quarta-feira, 6 de abril de 2011

Obamamaníacos

Neste mês desembarcou em nossa ''República das Bananas'' aquele que foi ganhador do Nobel da Paz de 2010, ele que já virou ícone pop por ser o primeiro presidente negro dos EUA, que publicamente já declarou ser um apreciador do ''cigarrinho de artista'', o mesmo que possui 25% de controversa ascendência árabe, o político transcrito de superstar, Barack Obama.

Os entusiastas do imperialismo norte-americano bocejam que especialistas analisam e sentenciam o fato de que um alinhamento com a política do Tio Sam representaria uma alavanca para o país em sua longa trajetória para tornar-se um leão entre os indefesos cordeiros pertencentes à América do Sul. Por outro lado, a imprensa marrom, que no Brasil diga-se ser mais comum que o tráfico de mico-leão-dourado, noticia que na verdade a visita do ilustre presidente - lembrando que há muito tempo as visitas oficiais norte americanas são feitas por secretários e não pelo chefe do executivo - demonstra o medo da remota possibilidade de o Brasil aliar-se a inimigos declarados ou não, como a Venezuela, Paraguai e China.

A megalomaníaca tese é no mínimo interessante, umas vez que nos últimos cinco anos trouxemos grandes empreendimentos para nossas terras, como a terceira fábrica da gigante norte-coreana Hyundai de sua nação de origem, a descoberta do petróleo no pré-sal e as diversas parcerias comerciais entre o Brasil e países orientais, em especial a China.

Enquanto isso devemos olhar com receio a tentativa de aproximação entre a ditadura ''lulista'' e a política do MM, que por ora limita-se em dizer ''it's good''. Especialmente nós, que por termos um potencial tão rico e ingênuo deveríamos ser chamados de patinhos, tendo sempre cuidado com aqueles que tem Maquiavel como leitura de cabeceira, dizem.

Texto de ANDRÉ GUSTAVO SAMPAIO


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