quarta-feira, 30 de março de 2011

Visita de Obama ao Brasil: Acordo de Interesses

O Brasil nos ultimos tempos tem conseguido manter sua economia que apresenta um constante crescimento,uma moeda forte e a politica consolidada, essa parceria vem bem a calhar nesse momento aos Estados Unidos que esta se recuperando dos efeitos da crise economica.Com a visita de Obama as expectativas economicas do pais se elevaram devido aos possiveis acordos bilaterais que podem se estabelecer na parceria comercial e nas aréas de energia entre os dois paises. A presidenta Dilma Rousseff , fez um discurso sobre direitos humanos apresentando indicativos de inflexão na politica externa nacional com a visita firmando a mudança de conduta.Mas reconheceu o esforço de Obama para sair da crise, mas ressaltou que é necessario romper as barreiras aos produtos brasileiros para corrigir os “desequilibrios” nas relações comercias.Devido o Brasil ter com os Estados Unidos seu maior defit comercial de quase U$ 8 bilhões tendo uma balança desfavoravel devido as importações terem sido maior que nossa expotações de produtos a eles. A comitiva americana tem como o objetivo ampliar as exportações americanas “as exportações para o Brasil mantem 250 mil empregos nos Estados Unidos” disse Froman, no momento possue 9% de desemprego o que acaba freiando o consumo.

O presidente Obama porem quer ajudar o Brasil no seu progresso econômico, mas como percebemos para ajudar a si mesmo.O Brasil tem se tornado auto-sufiente em petroléo, mas precisa das tecnologias para sua ampliação de infraestrutura e produção, tudo como vimos é uma troca de favores.Esperamos que haja a assinatura de um Tratado de Cooperação Economica e Comercio(TECA na sigla em inglês). No caso é uma porta para questões comerciais, dez acordos foram feitos dois deles são sobre o impulso no setor aeronautico e no uso de bioquerosene.Mas no momento tudo é meramente simbolico, pois o presidente precisa que seja aceito pelo congresso, nada foi estabelecido de concreto apenas um ponto inicial para os dialogos que poderam trazer resultados; para que o Brasil tenha uma expansão em sua economia e mantenha equilibrada suas relações de mercado.

TEXTO DE HULLI CHRISTINE

Brasil e EUA, uma parceria de promessas

O homem que já foi eleito em 2008 como o mais influente do mundo foi recebido calorosamente pelo Brasil, somos um povo caloroso, não podia ser diferente, porém tanta festa resultou em pouca ação. Em seu discurso realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Obama abordou diversos assuntos relevantes, mas sobre os commodities que é bom, nada.

Em primeiro lugar o presidente Barack Obama não firmou nenhum acordo comercial que fosse favorável para nosso país, apenas encolheu laços já existentes entre Estados Unidos e Brasil. O atual panorama mundial aponta o Brasil como um importante exportador de commodities e, mesmo assim, ainda se fazem presentes as grandes barreiras contra a entrada de nossos produtos nos EUA.

Apesar de não ter dado nenhum sinal de que poderia rever tais barreiras, fica implícito que a entrada de nossos manufaturados em solo americano dependem da concessão de vários pontos e isso inclui em grande parte o pré-sal, nosso maior legado e principal trunfo econômico, mas que deve ser tratado com cautela ou então tropeçaremos nas próprias pernas.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (Abracex), Roberto Segatto, a visita de Obama apenas deixou promessas de uma futura conversa mais benéfica, nada a curto prazo. ''Aqui no Brasil as coisas são difíceis de acontecer rapidamente. A ideia é que essa aproximação entre os dois países determine que o tempo de espera seja menor'', ressalta Segatto.

Sem nenhuma consumação mas com uma promessa oculta, Obama ainda se mostrará muito ativo na esfera econômica brasileira, sendo de modo positivo ou negativo, depende de como nossos governantes irão usar nossos atributos evidentes com os EUA. Restou apenas a visita amistosa e agradável que fez somente aumentar a simpatia do povo brasileiro com Obama, reação já prevista por todos.

Texto de Mayara Garcia Feijó

terça-feira, 29 de março de 2011

Obama: Até onde vai as vantagens?

Um evento bastante aguardado por muitos brasileiros foi a visita de Barack Obama, em busca de firmar parceria com o país sul-americano, e tratar de acordos comerciais.

No final do governo anterior (no Brasil), os Estados Unidos preocuparam-se com a aproximação do então presidente, Lula, com o Irã. Visto que os EUA não possuem relações cordiais com essa nação, ao mesmo tempo em que o Brasil é uma economia crescente, torna-se desvantagem perder o Brasil como aliado. Com a mudança de governo, então, a nação norte-americana aproveitou para garantir os “laços de amizade” ainda no inicio da gestão de Dilma.

Outro fator relevante deve a tentativa de retornar a ser o país com mais investimentos na pátria latino americana, cargo ocupado pela China em 2010. Também importantes são os investimentos aos jogos que acontecerá em 2016, além de assuntos como o pré-sal e o etanol (que houve divergência nas opiniões de ambos). Sem esquecer do Visto, que apesar de ter sido aguardado por muitos brasileiros ( acreditando na extinção da obrigatoriedade do documento), decepcionou ao não a ser comentado entre os presidentes

Em face do exposto, tanto os EUA quanto o Brasil podem se beneficiar dos acordos. Cabe ao país da América do Sul, aproveitar a oportunidade e ao mesmo tempo avaliar até que ponto será vantajoso e onde começa apenas os interesses apenas do país norte americano.

Estados Unidos e Brasil firmam novas parcerias.

Esta vinda do Presidente Barack Obama ao Brasil foi um gesto que mostrou a nova forma de como os EUA tem sido conduzido por seu atual presidente, não mais esperando que outros países se acheguem à ele mas sim indo em busca de novas relações econômicas. O crescimento da economia brasileira nestes últimos anos tem chamado a atenção de países como os EUA que querem além de estreitar relações, firmar novas parcerias econômicas já que o país ainda está se recuperando da última crise e vê no Brasil um potencial enorme de crescimento e de bons negócios. Dentre outros assuntos discutidos durante a visita do Presidente Barack Obama a questão dos bicombustíveis e do petróleo tiveram destaque, pois o Brasil está se tornando um grande negociador nesta área depois da descoberta do pré-sal. Foi também discutida a questão da infraestrutura para a realização da Copa do mundo e dos Jogos Olímpicos que serão realizados no Brasil em breve. A postura adotada pelo Brasil durante esta vinda do Presidente Obama foi admirável. Sem alimentar expectativas sobre ás questões que seriam tratadas, principalmente sobre um suposto apoio a uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, pois Obama já havia exposto em público seu apoio à Índia que um é forte aliado. O Brasil é hoje a sétima maior economia do planeta e sua tendência é prosperar cada vez mais e com novas parcerias como os EUA isto concerteza virá mais rápido. Um fato que deve ser levado em consideração é a prática de uma política protecionista que os EUA adota, sempre colocando impedimentos para que produtos brasileiros não entrem no país, sendo que no Brasil o pior déficit é com os produtos norte americanos. Espera-se que depois desta visita as relações comercias e econômicas entre Brasil e Estados Unidos melhorem de forma que os dois possam ter vantagens. Texto de REBECA BACELAR.

A visita de Obama ao Brasil

O presidente dos Estados Unidos da América,Barack Obama,visitou o Brasil nesse último fim de semana,com o intuito de estreitar as relações entre os dois países. Foram assinados dez tratados bilaterais,com o fim de tornar as economias mais próximas e fortes entre eles e,consequentemente,beneficiar vários ramos da economia,como transportes,combustíveis,turismo,este em relação aos eventos esportivos importantes de 2014 e 2016. Além disso,as tarifas alfandegárias foram reajustadas,como forma de incentivar o comércio entre as duas nações. Embora os signatários dos tratados tenham interesses divergentes na consecução de seus objetivos,o Brasil,aproveitando o bom momento econômico,almeja uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU),a fim de que esse consiga ser o primeiro país da América Latina a ter poder de veto nas decisões internacionais. Os EUA,por outro lado,pretendem ser o maior comprador de petróleo do país,em face da grande jazida de pré-sal encontrada em alto mar em 2009.O objetivo estado-unidense é tornar mais fácil o acesso ao petróleopor parte deles,visto que importarão menos barris do Oriente médio,região em constantes guerras e com muitos países inimigos dos norte-americanos, e com menos impostos de importação por parte do Brasil,o preço total ficará mais baixo e,por conseguinte,mais acessível aos empresários. Segundo o jornalista Paulo Sotero,nesse evento,o presidente Obama,como em poucas vezes na história,teve um posicionamento favorável à adesão do Brasil ao CSN da ONU,apesar de ter apenas ter demonstrado uma maior motivação pela entrada da Índia no órgão,porque para o país sul-americano,foi apenas emitida uma nota,enquanto que para a o asiático foi feito um discurso sobre o assunto,quando estava em visita ao país de segunda maior população do mundo.

Obama e suas intenções com o Brasil

A visita do presidente americano Barack Obama criou muitas expectativas em relação as áreas petrolífera, a produção agropecuária e a obtenção de alta tecnologia dos Estados Unidos para o Brasil. De acordo com Mike Froman, conselheiro adjunto para Assuntos Econômicos Internacionais da Casa Branca, houve uma relação entre a visita do Obama ao Brasil com a recuperação dos EUA referente as exportações que cresceu 35% em 2010.
Obama pretende promover novos negócios e aumentar a exportação de produtos americanos, junto com ele esteve aqui uma comitiva de empresários americanos buscando novas oportunidades de negócios no comércio, e o investimento em áreas como: energia (devido a descoberta de petróleo na camada do pré-sal); infra-estrutura (visando a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016) e a exportação de alta tecnologia. Os Estados Unidos ainda tenta recuperar-se da crise e dinimuir a taxa de desemprego, pretendendo ampliar seu comércio por toda a América Latina, em especial o Brasil. Já em relação ao Brasil há uma necessidade de reforçar o comércio internacional, porém, deve-se pensar também em equilibrar a balança. O Brasil encontra-se com a diferença de US$ 8 bilhões, o que representa o maior défict brasileiro e o quinto maior superavit dos EUA.
Com a eleição de Dilma Roussef, os Estados Unidos encontrou oportunidade de marcar um bom início na economia e em outros temas, de acordo com o conselheiro de Obama, metade da população brasileira pertence a classe média o que facilita a venda de produtos americanos, porém encontramos muitas divergências, pois isso abre uma polêmica discussão entre empresários brasileiros que se encontram otimistas em ampliar investimentos e ao mesmo tempo esperam que o presidente americano ofereça algo em troca.
"O superavit é em favor dos EUA, e o presidente Obama quer vender mais, e é claro que para isso ele deve oferecer uma concessão. E essa concessão deve ser relacionada com os subsídios à agricultura", disse o presidente da Câmara de Comércio Americano para o Brasil. O presidente americano defendeu, no Rio, a eliminação das barreiras comerciais, mostrando interesse em manter uma relação comercial bilateral entre os países em discussão, mas somente boa vontade não basta, pois no congresso americano há grande resistência a novos acordos de liberação comercial.
Publicado por Crystiana Costa Nascimento - 21106048

Brasil, Obama, ONU e pré-sal, uma mistura quase perfeita.

Barack Obama visitou o Brasil nos ultimos dias 19 e 20 de Março, com uma agenda cheia e algumas complicações, o presidente se reuniu com Dilma Rousseff e dezenas de empresários para discutir diversos acordos bilaterais.

Ficou claro que a intensão americana é aumentar as exportações, porém, o pior deficit brasileiro é nada mais nada menos que os Estados Unidos, e o quinto maior superafit dos americanos é com o Brasil. Hoje a China exerce um papel importantíssimo por ser a principal parceira comercial do Brasil, portanto, Obama veio ao Brasil para tentar reconquistar a posição de primeiro lugar, numa economia que está aquecidíssima como a brasileira.

Outro lado, é a tarifa imposta pelos Estados Unidos em relação ao etanol brasileiro, porém, não há expectativas de melhoras a curto prazo, até porque isso depende muito de questões regionais americanas, deixando pouco poder na mão de Barack Obama

Os Estados Unidos não estavam satisfeitos com a relação com o Brasil, principalmente no final do governo Lula, por causa de relação com o programa nuclear do Irã. É vontade declarada do governo brasileiro uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, e não há expectativa nenhuma em relação ao apoio norte-americano, o que torna a visita de Obama no Brasil menos importante que a visita que o mesmo fez à India, onde declarou explícitamente ser a favor do respectivo país ocupar esse disputado lugar.

A reforma no regime de vistos está a ser negociado, porém, é mais fácil que seja por motivo empresarial que de turismo, pois dificilmente o governo americano vai abrir mão da alta fiscalização de vistos brasileiros, pelo menos, não a curto prazo.

O governo americano também propõe ao Brasil uma parceria estratégica onde os Estados Unidos participa da exploração do Pré-Sal e o Brasil compra as armas que quiser, com tranferência tecnológica.

Willander Buraslan

A busca por um "desenvolver"

O comércio muitas vezes facilita o desenvolvimento na estrutura financeira dos países, ou seja, o compartilhamento de tecnologias, produtos, bens e serviços torna-se essencial para a vida econômica. Os EUA exerce uma postura protecionista em relação as suas exportações para o Brasil, limitando suas interações e resultando em um bloqueio de desenvolvimento entre os dois países. Com o objetivo de acabar com essas barreiras comerciais, o presidente Barack Obama, junto com a presidente Dilma Rousseff, vem formulando medidas que favoreçam tanto o Brasil quanto os EUA, e resultem em relações econômicas mais próximas. Dentre essas medidas estão: a educação, o aperfeiçoamento na infraestrutura e tecnologias fornecidas. Em relação as tecnologias, Obama pretende fornecer para o Brasil com o intuito de acelerar e melhorar a questão de exploração de petróleo do pré-sal, e fornecer também teconoligias militares. Em troca tornar-se "exportador privilegiado" de tal questão. Apesar de ter pontos negativos, o comércio com os EUA, trará ao Brasil inovações, bens financeiros, podendo então tornar o país cada vez mais desenvolvido e reconhecido pelo mundo, como já está sendo com a nova ligação econômica estabelecida.

Retomada de uma nova relação econômica

O Brasil nesses últimos 15 anos vem conquistando espaço econômico mundial, de acordo com o Ministro Guido Mantega, o Brasil já é considerado a quinta maior economia do mundo, superando potencias econômicas como Inglaterra e França, sendo olhado como uma região onde apresenta soluções e não problema, com a vinda de Barack Obama é uma demonstração do interesse dos americanos em relação ao Brasil.

Com o passar dos anos o Brasil e Estados Unidos se distanciaram economicamente por causa de algumas medidas econômicas nos governos passados. Para a retomada dessa relação fez necessária a presença do presidente dos EUA no Brasil, para uma recuperação econômica. Porém com poucas expectativas de grandes iniciativas de mercado, mesmo não dando apoio ao Brasil na entrada no Conselho de Segurança é o Etanol continua fora do mercado americano por causa das barreiras agrícolas, determinada pelos EUA.

Além das barreiras econômicas, outro fato relevante foi a parceria comercial com a China, que se tornou o maior investidor comercial, ultrapassando assim o EUA. Os países emergentes assim como a China tornou o comercio internacional altamente competitivo. A sua vinda até ao Brasil foi apenas para manter uma relação economicamente viável, e com isso o mesmo se distanciando de outros países.

Como resultado dessa visita do líder americano obteve a assinatura de dez acordos de cooperação entre os dois países entre o mais relevante foi o Comércio de Cooperação Econômica no qual visa equilibrar a compra e venda de bens e serviços entre EUA e Brasil, visto que o EUA enfrenta uma das piores crises econômicas em décadas.

Texto de Igor Moura

Obama e suas finalidades para com o Brasil

O atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, veio ao Brasil pela primeira vez, neste mês, causando assim, grandes expectativas quanto à sua importância e seus reais interesses para com o mesmo.

Diversos assuntos foram abordados, no entanto, a visita do presidente norte-americano deveu-se, principalmente, às relações econômicas, juntamente aos interesses comuns, a fim de fortalecer a cooperação econômica e ampliar o comércio com o Brasil.

Perspectivas econômicas foram discutidas, tais como trocas comerciais; atuação conjunta no desenvolvimento de países africanos; contratação de aviões caça; parcerias para a produção de energia renovável; o proveito na infraestrutura e na participação das obras necessárias para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016; a tentativa de reativar a influência norte-americana no Brasil, tendo em vista que, atualmente, nota-se grande consumo de produtos chineses no mercado brasileiro, atuais concorrentes dos Estados Unidos. Além disso, há o grande interesse na exploração do pré-sal, o qual Obama afirmou “Os Estados Unidos podem ajudar fornecendo tecnologia e, depois, comprando petróleo”.

Os comentaristas relatam que, devido à subida do Brasil no ranque econômico das nações mundiais, o Brasil passou a ser um parceiro importante para os Estados Unidos, onde se observam objetivos em comum, que trariam benefícios para ambos os países. Portanto, declara-se positiva e efetiva a vinda de Obama ao país, pois é favorável ao Brasil estabelecer relações com os Estados Unidos.


Texto de Laryssa Rocha

Obama, onde estão os "deliverables"?

Recentemente, recebemos em nosso país Barack Obama, o primeiro negro a ser presidente dos Estados Unidos. Foi uma visita curta, porém, gerou muita expectativa em ambas as nações. Expectativas estas que não foram sanadas e acabaram por frustrar não somente o público brasileiro, por conta de um discurso que seria para o povo e foi cancelado, como também os especialistas econômicos e internacionais por falta dos “deliverables”.

Em sua passagem, Obama não deixou os chamados “deliverables”, que são basicamente os resultados concretos. Ele não apoiou o desejo do Brasil de obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, limitou-se apenas a demonstrar seu apreço pelo modo com que o país vem sendo conduzido. Tampouco anunciou medidas que viabilizassem a eliminação de embargos aos produtos brasileiros como a carne, atitude que diferentemente da situação do etanol não necessita da aprovação do Congresso Americano.

Segundo o ex-ministro das relações exteriores, Celso Amorim, “dizer que foi uma visita histórica, só se for pelo primeiro presidente negro americano a visitar o Brasil". "Não houve nada de prático", completou.

Dito isto, ainda há muito o que comemorar, porque se abriram caminhos para relações mais fortes entre as duas nações. No campo da energia por exemplo, diálogos estratégicos foram estabelecidos assim como entre os ministérios da Fazenda e os Bancos Centrais. Além disso, houve ainda a assinatura do acordo de cooperação econômica, o TECA, onde os dois países adquiriram formalidade para discutir uma série de questões, da mesma maneira que os EUA faz com China e Índia.

Sim, os “deliverables” não foram apresentados, mas esses pequenos passos foram importantes para que de uma próxima vez haja menos politicagem e mais ações que verdadeiramente cooperem para o pleno crescimento dos dois países.

AS PERSPECTIVAS ECONÔMICAS ENTRE O BRASIL E OS EUA APÓS A VISITA DE OBAMA AO BRASIL

Em relação à visita do presidente Barack Obama ao Brasil surgiram duas vertentes: uma a política que demonstra o reconhecimento da importância que o nosso país vem desenvolvendo no mundo, a outra é a vertente econômica. Já que a economia americana vem atravessando uma séria crise com o alto índice de desemprego, em contra partida nosso país vive uma ascensão econômica após a crise mundial. Há outro dado a acrescentar que há uma crescente nas exportações brasileiras para a China, que diminui a nossa dependência do mercado americano.

Todavia esse é um tema também interessante para o Brasil visto que existe um crescente déficit comercial com os americanos, dados indicam que no ano passado este déficit foi de 75%. Contribuíram para este déficit a forte valorização do real e parcerias comerciais do Brasil com outros países, ora se por um lado é interessante abrir novas relações econômicas, todavia não podemos desprezar o importante mercado americano. Outro tema que foi abordado foi a questão das fontes de energias renováveis e o bicombustível, onde existe um interesse dos americanos pela tecnologia desenvolvida no Brasil, contudo há uma necessidade de rever alguns pontos, pois o EUA renovou a tarifa de importação do etanol no ano passado, acrescentando-se o ato de que eles subsidiam a sua produção de etanol de milho. E já algum tempo o Governo Brasileiro visa que esse protecionismo americano seja revisto. Ainda alguns analistas econômicos citaram uma comissão de 60 especialistas americanos entre eles empresários e políticos que vieram verificar como poderiam se beneficiar dessa relação.

Outra questão é o pré-sal, duramente criticado pela esquerda brasileira bem como o Presidente Barack Obama pelos políticos conservadores americanos, além da discussão sobre parcerias entre empresas americanas e brasileiras visando a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio.

Texto de Vanessa Souza

OBAMA NO BRASIL- A NOVA RELAÇÃO COMERCIAL ENTRE BRASIL E EUA



A mais ou menos duas semanas o Brasil foi agraciado com uma visita ilustre as suas terras, essa visita foi do presidente dos EUA Barack Obama e sua família. Essa visita causou grande comoção nacional, pois nessa visita trataram-se importantes questões tanto políticas, tanto econômicas para os dois países.
Os profissionais da área Econômica sinalizaram a visita de Obama como positiva, pois se deu inicio a uma nova etapa nas relações comercias entre os dois países.
Durante a visita foram assinados, 10 acordos e memorandos bilaterais entre os dois países, ou seja, esses acordos e memorandos tem por objetivo a cooperação entre os países em diversos setores, principalmente o comercial.
O principal acordo assinado entre o Brasil e o EUA foi para a criação da Comissão Brasil - Estados Unidos para Relações Econômicas e Comerciais, a criação dessa comissão tem por objetivo identificar oportunidades para expandir o comércio bilateral e os fluxos de investimento e promover a remoção de obstáculos desnecessários ao comércio bilateral e ao investimento, particularmente no campo regulamentar.
Espera-se que com esse acordo diminua o desequilíbrio comercial entre as duas nações, já que esse é um dos principais problemas do Brasil em relação ao EUA.
Segundo o vice-presidente do Conselho Superior de Comércio Estratégico e diretor de Infraestrutura da Federação das Indústrias de São Paulo, Carlos Cavalcanti, “O conteúdo desta viagem é muito mais simbólico do que prático, já que o Brasil tem uma grande pauta comercial para discutir com os EUA, que têm desrespeitado regras mundiais de comércio”.
Essa visita apesar de pequeno,é um importantíssimo passo para a relação entre as relações comercias entre os dois países.Já que tanto o Brasil como o EUA são importantes economias mundiais,e as relações comerciais entre as duas só trará conseqüências positivas para ambas.

Uma aliança em formação.

Nos últimos dias 19 e 20 de março, o Brasil foi anfitrião do primeiro presidente negro dos estados unidos Barack Obama, sua visita visou estabelecer acordos políticos e econômicos já que o Brasil mostra estar evoluindo bastante no cenário econômico mundial.

O Brasil encontra-se atualmente sendo o décimo maior parceiro comercial dos estados unidos e a sétima maior potencia econômica mundial, o que desperta o interesse de várias nações em estreitar relações politicas visando futuras alianças comercias beneficiárias.

No dia 19 Obama esteve em Brasília onde assinou 10 acordos bilaterais, entre eles um voltado para estabelecer o aumento dos voos entre os dois países incluindo concessões de vistos e outro beneficiando os brasileiros atualmente nos EUA com previdência social, por este acordo aquele que paga a Previdência nos Estados Unidos e resolver voltar para o Brasil, aproveitará o que pagou no território americano.

Obama e a família seguiram para o Rio de Janeiro no dia 20 onde visitaram alguns pontos turísticos da cidade e passaram por uma comunidade pacificada. Em seu discurso prático e melancólico no teatro municipal do rio, o presidente fez críticas aos problemas de seu país mencionando uma economia enfraquecida consequente da ganancia e irresponsabilidade.

Devemos analisar que além da questão econômica a visita foi um ato simbólico entre o primeiro presidente negro dos Estados Unidos Barack Obama e a primeira presidenta(como prefere ser chamada) do Brasil Dilma Rouseff.

Do Brasil, Obama e a família seguirão para o Chile e em seguida para El Salvador.

Texto de JUDÁH TORRES.